quarta-feira, 24 de setembro de 2008

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*vomitando palavras, ao vento*

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Ahhh, como eu adoro essa sensação... É tão poética!
Ouvir música... A alma inspirada!
Eu gosto de chegar aqui e começar a dizer várias coisas sem nexo! Eu gosto do 'senseless'! Não é tudo que precisa ser explicaodo... Algumas coisas são naturalmente feitas para serem apreciadas. Sem perguntas, sem por quê! Nada disso... Basta! Tanta coisa magnífica... tantos momentos em que você esquece de tal magnitude! É realmente uma pena... Defeitos, estão em toda parte. Um defeito é esquecer. Esquecer de contemplar, observar, presenciar, notar tal mágica, tais magias... tal poder!

Alguns sentimentos inundam o âmago.
De repente é tudo tão certo, tão puro e tão iluminado.
E já não se vêem mais pedras ou obstáculos que ofusquem todo o brilho.
BRILHO!
BRILHO!
O brilho vai se perdendo... Eu não quero isso!
Quero que inunde meus olhos, meu espírito todos os dias.
Todas as manhãs eu quero me dar conta.
EU QUERO ACORDAR!

O poder que há muito tempo foi concedido... Também há muito tempo foi guardado no fundo de uma gaveta. Abram os olhos, inertes criaturas. Está tudo acontecendo... O mundo está girando. A vida está girando.
Só vocês não perceberam.

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domingo, 21 de setembro de 2008

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Os domingos são monótonos,
tediosos e, às vezes, terrivelmente frios.
Os domingos refletem minha alma.
Me mostram o tédio, a preguiça, a esperança
e o medo diante da vida,
diante de mim.
Os domingos são calmos.
Estranhas coisas acontecem aos domingos.
É como se uma voz,
lá no fundo da minha cabeça,
soasse mais forte nesse dia.
Querendo mostrar que é hora de mudar.
Os domingos são subliminares, nostálgicos, tristes, melódicos
e têm uma cor diferente.
Os domingos são o reflexo no espelho quebrado,
são a prova do que eu não quero ver ou sentir.
Os domingos são poéticos.
Os domingos são frios.
Os domingos são nublados.
Os domingos são a resposta.
Os domingos são o reflexo.
O meu reflexo num espelho quebrado.

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