segunda-feira, 22 de novembro de 2010


Talvez, eles tenham escolhido nascer diferentes. Talvez não. Mas escolheram as cores ao invés do negativo, preferiram as letras ao invés dos números e optaram em desenhar formas ao invés de fazer cálculos lógicos. Pintaram, desenharam, criaram. Escolheram criar, mesmo que algo parecido com o já existente e recusaram-se a chegar ao fim das malditas inequações. Deixaram que o teatro os invadisse, perceberam que eram feitos de tudo e que não passavam de nada nesse mundo gigantesco. E ao redor de tanta gente feita de osso, igualaram-se e apreciaram os sorrisos pela rua, fotografando flores e bichos, ao vivo e a cores. A música inundou suas vidas, desde sempre. Acho que sem ela, nenhum deles conseguiria manter-se vivo. Apelaram algumas - ou muitas - vezes aos vícios da vida. Convidaram a nostalgia para acompanhar uma valsa e deitaram-se no chão, exaustos, intensos, completos. Riram-se até o mundo acabar.

E é dessa gente que eu gosto. É essa gente que me orgulha. É dessa gente que faço parte.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Preciso encontrar um elo. Meu elo.
Mentira! Na verdade preciso reencontrá-lo...
Tive passados tão felizes e criativos. Mas parece que depois de uma fase em tons de cinza, tudo dissipou e eu fiquei aqui, perdida numa ilusão subjetiva e histérica.
O calor têm me aborrecido demais. Acho que talvez seja só uma desculpa pra eu culpar um fator externo e não a mim.
Mas eu queria tanta coisa!
E acabei foi correndo em círculos.
E os dias foram correndo e as horas passando e eu continuei nessa inércia... Ainda quero cuspir minhas artes no mundo e jogar um pouco de amor no ventilador, pra ver se algo se refresca, enfim.
...Não quero essa medíocridade que me irrita. Na verdade quero pintar algumas cores por aí. Quero arrecadar alguns sorrisos, começando pelo meu!

"Onde foram parar aquelas asinhas, da menina que tinha o mundo na palma da mão?"