domingo, 24 de maio de 2009

Domingo...

. Três relatos relevantes para o post .
1. Domingos em família são inexistentes na minha família.
2. Eu choro em filmes de cachorro.
3. Eu tenho uma avó e é quase impossível conviver com ela.

Descrevendo um domingo comum: Acordo relativamente tarde. Enrolo no sofá. Tomo café da manhã. Varro a casa. Ligo o computador/leio/ouço música/etc. Almoço. Meu pai assiste jogo na sala. Minha mãe vê tevê no quarto dela. Eu me tranco no meu quarto. Fuço na internet/ouço música/leio/durmo/escrevo/etc. Minha mãe faz café e se senta na sala também, depois do jogo. Tomamos café. Apareço na sala por cinco minutos, pego algo na geladeira e volto pro quarto... Jantamos. Meus pais vão dormir e eu vou para a sala ver alguma série. Fim do domingo. Poréém, para minha surpresa, foi um domingo diferente este! Saímos para comer traíra sem espinho! - o peixe estava muito bom por sinal, apesar do mau atendimento do lugar - e depois fomos até o centro histórico de Santana do Parnaíba. Ouvimos música boa e ao vivo, tomamos sorvete e voltamos felizes e contentes por uma tarde tão agradável...em família!

Então resolvemos assistir Marley&Eu. Filme alegre, colorido, divertido e fofo... Mas, para variar, eu não me contive e chorei no final. E não foram uma ou duas lágrimazinhas... foram várias; eu não conseguia me controlar. Já havia prometido a mim que não choraria mais assistindo a filmes e afins, mas não tem jeito!

Minha avó, que na verdade é minha bizavó, pegou gripe recentemente e então eu virei uma espécie de babá. Pense numa pessoa bem chatinha, daquelas frias e que não há possibilidade de conversas prolongadas com a mesma. Sim, ela é assim...ou até pior - e não estou exagerando. Fato é que fui até a casa dela - ao lado da minha - oferecer remédios e chá quentinho que eu mesma preparei. Há muito tempo eu simplesmente não conseguia passar porta adentro da casa dela e hoje resolvi quebrar essa barreira - claro, depois de recusar várias vezes o pedido "quer entrar um pouquinho?" e me sentir extremamente mal por isso. É que eu fico imaginando como é ruim morar sozinha e penso que um dia acabarei assim... É uma sensação horrível, acredite! De qualquer forma, só convivendo com uma avó assim para saber como é...complicado. Bom, depois de quebrar a tal barreira consegui conversar um pouco com ela... e finalmente lembrei que ela também sorri e também tem um lado amável. Vê-la sorrindo por uma boa ação minha... não tem preço mesmo.

Resumindo: I feeeeeel goooood! Hah! ;)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Desabafo é Liberdade.

Toda rotina cansativa e/ou monótona me faz entrar em colapso em algum momento, e o momento exato foi hoje, de tarde. No meu quarto, sobre meu edredon macio e enquanto eu observava o que para muitos pode ser algo extramamente fácil de entender e que para mim, causa apenas frustração e vontade de jogar todos os livros no chão. Sim, é drama.Sim, são os números! Mas não apenas isso. É a frustração por simplesmente não poder mais me concentrar, a ansiedade pelo futuro, o medo do incerto, e principalmente a pressão que o mundo impõe, batendo na minha cara, me fazendo sufocar e querer explodir com tudo... Pro inferno com os malditos números, então! Eu tô cansada de coisa sem sentido e que não presta pra nada na minha vida. Lembra da velha história de querer jogar tudo pro alto e sair correndo sem ligar pra porcaria do mundo? Nem é mais o teatro, em si, que me faz querer fazer isso... É mais o que eu aprendi desde o ano passado e tudo que enxerguei! Eu já nem sei mais o quanto eu deveria cobrar de mim ou o quanto eu deveria estar fazendo, isso em relação às atitudes alheias... Colapso, colapso, colapso! Crise interna, vozes ecoando pela minha cabeça, inércia e vontade de fazer as coisas que abandonei, acrescida da vontade de fazer coisas novas e, principalmente, vontade de sumir com tudo que é velho, gasto, monótono e inútil em mim e no meu mundo.
Arte, arte, arte! Fotografia, escrita, cinema, desenho, tv, moda, design, letras, editoração... Por que não poderia ser tudo tão mais fácil para chegar ...? Por que o maldito simplesmente não aparece em momento algum, mesmo quando parece que estou chegando...? ò.ó
Sim, meus olhos ainda brilham em momentos que eu não espero nada, nem de mim nem de nada. E só cresce a vontade de "liberdade" e a inquietação que isso acarreta... E eu já nem sei mais o que faz sentido ou o que eu tô tentando dizer... Depois de me lamentar o dia todo algo finalmente reacendeu em mim. E por hoje basta a felicidade de estar ouvindo música e saber que essa chama, aqui dentro, tá queimando meu peito de uma forma positiva!
[Pro inferno com conceitos, julgamentos, certo e errado e todas essas coisinhas!]

Sem mais.
Fuck off ~

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Redigir um texto sincero, ler um bom livro, ver uma fotografia repleta de lembranças ou mesmo cores fascinantes, amar um amigo, escutar uma música, ouvir uma piada, abraçar quem eu amo, pisar na grama úmida, sentir a água gelada no rosto, conversar com um "irmão" numa tarde fria, observar o pôr-do-sol, caminhar na areia da praia pela manhã, observar cada pessoa na estação de trem, tomar café, assistir a um bom filme, ouvir uma frase cativante, derramar uma lágrima - seja de tristeza ou de alegria...
Se eu pudesse definir com exatidão a sensação de provar cada uma dessas coisas, talvez eu não estivesse aqui hoje. Se eu soubesse o porquê de tudo ou se nada mais me parecesse novo e eu ainda me deixasse dominar por esse mundo caótico... Não haveria graça nenhuma em ser
humano
.
...
- Às coisas simples da vida.

sábado, 16 de maio de 2009


.
Talvez, quando as pessoas aprenderem a dar mais valor ao "interior" alheio, um pedaço do muro do preconceito seja rompido.
Forma, sexo, gênero, tamanho, forma... É superficial demais.
A "casca" é irrelevante. Continua se tratando de seres humanos, afinal.
.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

"...A nítida sensação do mundo girando enquanto eu observo tudo de novo da mesma janela."

sábado, 2 de maio de 2009

.
"Sabe qual é a parte boa de ouvir música na rua?"

"Parece que todos estão ouvindo também."
.