sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Grrr!

Ai, que vontade de pegar essa porra de tédio e mandar pra puta que pariu!
Inércia definitivamente me irrita! Mais que TPM!








...Quero fugir (até de mim)!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

' Cookies

Estava aqui de bobeira, de papo pro ar, quando isso me veio:

"Gosto de descobrir do que as pessoas gostam.
Gosto de escrever aqui o que vem na mente de repente.
Gosto do cheiro do pó de café.
De olhar fixamente pro nada.
Da chuva.
De ser molhada.
De correr.
De cair.
De deixar ser...
Gosto desse momento.
Penso em você.
E gosto muito disso."

- Uma boba apaixonada, eu sei. Mas realmente não me importo.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

' Anexo

"Lugar Nenhum" apresenta: ...
Por Natana Boletini, na véspera de Natal.

Ano: 2009


Observava a imagem repetida através da janela do trem. Os trilhos, os prédios, as casas, o céu... O barulho e o chacoalhar do veículo faziam com que meu corpo pendesse pro lado da janela, onde eu estava encostada. Meus olhos estavam pesados, ora fechavam, ora abriam sem razão. Aquele torpor recheado com a brisa vinda de fora ia tomando conta de mim mais e mais... Muitos bocejos, vários chacoalhões e um quase cochilo. Um trem acabara de passar na direção contrária, aumentando o vento que adentrava e vinha diretamente sobre mim. Aquele barulho era bem incômodo também. Respirei fundo e continuei firme, tentando não dormir mais, sei lá porquê. Meu pai cochilava tranquilamente no assento à minha frente e eu não via a hora de chegar na nossa estação e correr até nossa casa! Respirei fundo novamente e desta vez estava prestes a fechar os olhos, sem querer exitar, quando fui surpreendida por outro trem na direção contrária. Mas não era algo muito comum...definitivamente! Havia palhaços sentados do lado de fora do veículo? Sim! E eles sorriam daquele jeito sinistro e irônico, com suas roupas coloridas e cheias de bolinhas e babados e essas coisas que normalmente vemos em roupas de palhaços. Tinham perucas igualmente coloridas e de diversas formas... Eram pelo menos quinze deles distribuídos pelos vagões. Conforme o outro trem passava, ia diminuindo a velocidade e os palhaços apenas continuavam a sorrir e se balançar um pouco. Cerrei os olhos e os abri de novo, tentando afastar aquela ilusão de mim... O sono nunca tivera tanto efeito! Louca! Estava ficando louca! Antes de concluir qualquer pensamento, algo mais me surpreendeu - sim! Um dos palhaços ficou em pé no vagão que ocupava, com suas roupas balançando com o vento. Virou-se para minha direção, deu um pulo até o chão - não pergunte como conseguiu equilíbrio para cair exatamente em pé, sem sequer tremer ou balançar - e então se aproximou da minha janela. Aquele sorriso e aqueles olhos...os babados em volta do pescoço, a peruca rosa e toda aquela explosão de cores fazendo companhia para seu sorriso psicótico... wow! Meu coração parecia querer sair pela boca e eu não conseguia desviar os olhos dos olhos dele! Quanto tempo havia se passado? Ele olhava fixamente para mim, parecia conseguir ler minha...alma? Procurei uma razão plausível para tudo aquilo e não encontrando, me desesperei ainda mais. Sua face branca, a boca vermelha, o nariz típico e a maquiagem forte nos olhos... os olhos malditos e curiosos! Passou uma das mãos envoltas em luvas brancas de um lado para o outro, na altura dos meus olhos, como se quisesse saber se eu estava suficientemente presa em seu olhar... Sorriu e encostou o dedo indicador no vidro, traçando algumas palavras imaginárias ali. Arregalou seus olhos, acenou com a cabeça e então virou-se para a direção do trem, que agora estava parado do outro lado - ou era o meu trem que havia parado? Ou seriam os dois? O que diabos estava acontecendo? O palhaço correu, deu algumas cambalhotas no ar e parou do lado do trem que agora começava a deslocar-se, aumentando a velocidade mais e mais. A criatura esperou pelo último vagão e dependurou-se num ferro, na lateral do mesmo, partindo com o trem e saindo do meu campo de visão. Aos poucos o barulho provocado pelo veículo fora diminuindo até que por fim findou-se! Pisquei algumas vezes, encarando o vidro onde ele havia passado os dedos. Quase não acreditei quando aquelas três palavras, foram aparecendo até chegar num tom azul turquesa. Passei meus dedos pelo vidro, contornando as palavras que o palhaço escrevera do lado de fora e ao contrário para mim. Arregalei meus olhos inconscientemente e a frase cravou-se na minha cabeça e permaneceu comigo até que a voz do meu pai quebrou o torpor instalado em mim.
- Ei, vamos descer! - ele disse, bocejando.
Me levantei automáticamente e o acompanhei para fora do vagão. Rumamos para a escada mais próxima e um bocejo me veio. Tentei 'escondê-lo' com uma das mãos.
- O que é isso na ponta dos seus dedos? - meu pai perguntou, de repente.
"Isso o quê?" - pensei. Olhei para meus dedos e meu pai tinha razão. O que era aquilo? Eles estavam...azuis? Azuis iguais às palavras do vidro! Mas... não havia tinta do lado de dentro, sequer havia tinta do lado de fora... Minha cabeça deu voltas e mais voltas, tentando achar uma razão para tudo aquilo, mas estacionou apenas e novamente naquela maldita frase: "Open your eyes!"

- end

"Lugar Nenhum" apresentou: Open Your Eyes (de Natana Boletini)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

' Nada.

Encontro minha essência espalhada em cada copo deixado sobre a mesa.
Em cada tragada pra esquecer de tudo.
Essa rotina de pensamentos confusos e tentativas de encontrar algo que cure meu tédio está me desgastando.
A vida me parece triste.
Por favor, me dê seu exagero!
É só o que peço!
Porque eu amo o exagero... amo pra poder fazer drama encima dele.
Gosto de sufocar no meio do meu silêncio escuro sem saber que rumo tomar.
Porque no final eu sempre encontro uma saída e rio loucamente por isso.
Vou recolher os copos sobre a mesa e as bitucas de cigarro.
Recolher minha alma em mim e voltar a "gostar de me ser".

[ O que a gente pensou um dia, um dia a gente deixa de pensar. O que a gente gostou, deixa de gostar. Assim, de uma hora pra outra. Passa a se perguntar "por quê?" e se a resposta não vem, um vazio vem no lugar dela... é pra outro canto que a gente segue. Um fato aparece e tudo é jogado pro alto... Se vai cair na testa eu nem sei, mas eu quero arriscar! - o ser humano é volúvel. ]

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

' Pro dia nascer feliz!

Sempre acreditei que a madrugada deixa as pessoas verdadeiras. O sol se põe junto com sua energia, mas ela é devolvida com a meia noite. E enquanto você fica absorto em pensamentos distintos, seu pudor é quem repousa sobre sua cama macia.
Ah, tenho admirado novamente as coisas simples que se encontra por aí. Lutando contra o tédio diariamente, buscando mais, principalmente dentro de mim... descobrindo quem eu sou conforme a vida muda de rumo, abortando idéias e filosofias que aprendi com meus atuais heróis. Sempre soube que não queria uma vida comum e mais ou menos. E a cada dia que passa, a cada mensagem ou entrelinha que vejo, eu aprendo que é possível. Quero que muitos conceitos se fodam e quero dar cada vez menos satisfação!

2010 vai ser du caralho! Vai mesmo!

NÃO SE REPRIMA! [ fikdik]
;)

domingo, 3 de janeiro de 2010

"Uma pessoa não pertence a você, apenas faz parte da sua vida." - ou algo perto disso.

~Divã [fikdik]
;)

' Alma Lavada ~

Quando dizem que água da chuva lava a alma, não é a toa!
Há quanto tempo eu não fazia isso? Sair correndo feito doida por aí, descalça, sem me importar com o resto do mundo, com aquele ar de "foda-se" se você tá me vendo...(?) É como ter o mundo na palma da mão por um instante, respirar e enfim entender "Sim, eu tô... viva!"
Dessas coisas que não s explicam nem com mil palavras. Dessas coisas que a gente devia fazer sempre, pra não esquecer que essa vida não é a toa e que a gente não veio pra cá por brincadeira!
...
Começo de ano. Mil pensamentos na cabeça... Onde tudo isso vai me levar? Ainda não sei... Também não me importo em querer saber...

"Escuto no silêncio que há em mim e basta. Outro tempo começou pra mim agora. Vou deixar a rua me levar..."

sábado, 2 de janeiro de 2010

' Vou pagar a conta do analista...

Pra nunca mais ter que saber quem eu sou!

Começando o ano com o botãozinho do 'foda-se' ligado!
Achando que vida é bem mais do que isso que se pode ver... Querendo mais e mais e mais e mais a cada minuto que passa! Não vou mais me contentar com pouco.Não vou mais me calar. Não vou abaixar a cabeça e deixar a inércia me possuir!

Em 2010 eu vou deixar a rua me levar, sem fazer planos!

~ Poucas palavras e muito sono. Eu tenho uma "caixa do nada" em mim! *risos*

Piadas internas à parte... Feliz 2010 pra mim e pra você!

ps: DOIS ANOS DE BLOG! Auê ~

;)