quinta-feira, 25 de junho de 2009

Depois de muito pensar a respeito e quase concluir: "É hora de desistir", veio aquela incrível sensação à tona. Os olhos brilharam novamente, os braços se arrepiaram, o suspense tomou conta e depois de segundos de respiração presa e olhos incrédulos, veio o suspiro de alívio com certa felicidade.
E então, vendo toda a magia de fora eu re-concluí: "É que eu quero estar!"
E de novo eu estive. E de novo eu me senti completa.
É quase impossível explicar em meio a tanta euforia...
Não é apenas uma coisa que faz essa felicidade transbordar. É uma junção de pequenas coisas que fazem tudo valer a pena.
É quase como se fosse um mundo paralelo, desde o momento da ideia até a finalização.
O processo de criação, o momento de discussões, os ensaios, as reviravoltas, as brigas... sem contar as pessoas que te ajudam sem pedir nada em troca e torcem por você. A energia transmitida e os sorrisos contagiantes. Cada momento, cada segundo, cada palavras, cada olhar... Faz valer a pena estar aqui, estar viva.
E o ápice é estar lá, num momento seu, num momento que de repente transforma sua vida, que dá sentido...

(e o que resta além da satisfação é a necessidade de abraçar todo mundo que esteve lá, de alguma forma, e agradecer a todos, inclusive a mim... )



Merrda!
(hoje e sempre)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Esse ano eu tô tomando mais conta de mim. Toda a pressão, todo o tempo, todas as folgas... tudo imposto principalmente por mim. Espero ter dado resultado!
Meio de ano é sempre um divisor de águas. Espero que a próxima metade seja diferente e mais árdua, hoho. Eu só funciono sobre pressão no dia-a-dia! Hora de voltar a fazer nada, relaxar, papear no msn e fazer o que eu tiver vontade. Continuar passando o dia de pijama. Sem matérias chatas passeando pelo ar do meu quarto. Hora de sessão de fotos. Hora de esperar o tempo passar...
Eu amo essa sensação de alívio!
E finalmente posso dizer: Estou de férias! \o/

ps: semana de FECT não é fácil...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Livros e cadernos jogados na cama. Determinação. Pitty. Inspiração. Vontade de gritar, de correr, de sumir e principalmente de provocar. Curinga. Incerteza. Luxuosa. Luxúria. Nostalgia boa. Loucura. Impulso. Imaginação. Letra malfeita. Incoerência. Vontade, vontade, vontade...Tudo girando e a certeza de onde se vai parar.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Tapa na cara


Acontecimentos externos me surpreendem como um tapa na cara. A rotina, as pessoas, os acontecimentos lá fora que são resultado de uma bola gigante girando no meio do nada e sem propósito algum (quem sabe?).
Fato é que não se pode controlar nada disso. Mesmo que eu esteja inerte e pela lei queira continuar assim, sempre chega a hora da colisão que me move para algum lugar. E não há tempo para reclamar, tentar impedir ou correr.
Acontece e pronto.
Reagir só depende de mim.
E eu tô ficando cansada de ser movida de um canto pro outro sem dizer nada, sem me manifestar.

A luta interna de cada dia: não poupar palavras.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

'Quanto tempo leva para voltar ao topo da pelagem do coelho?

"E se um dia, ao observar os meus passos, eu descobrir que vivi no modo automático será como se nada do que passou foi realmente bom."

Quero aquela energia de antes, desaparecer com o desânimo que por vezes se faz presente em mim. A vontade desesperada de voltar ao que eu pude ser anteriormente e não saber como recuperar tudo aquilo. A inércia é cada vez mais presente e cada vez mais forte, tanto que eu mal consigo perceber. Me assusto com frequência com o modo como reajo à certas situações. A voz que me fazia despertar com frequência está cada vez mais fraca e mais distante...
Fiz tanta questão de me acostumar com o mundo lá fora que este entrou em choque, bateu de frente com o meu próprio. Cada pequena coisa que aceito vinda de fora, rompe algo de dentro... Não mais que de repente isso acabou por fugir do meu controle.
Eu paro e me pergunto como posso ser tão tola e me deixar afetar quase sempre pelas coisas "erradas", e passando horas tentando solucionar a cruel diferença entre o "antes" e o "agora" eu perco a noção do tempo e não chego a lugar algum.
Eis então uma verdade: Estou cansada de me ser.