Seus olhos me cativaram antes daquele sorriso maravilhoso. Ou talvez tenha sido o sorriso a me cativar primeiro, e só depois o tipo "par de olhos brilhantes" - que sempre me encanta. Mas também tinha a voz, um pouco desafinada, de tom baixo e tão gentil que me inspirava confiança. Talvez tenha começado assim. Eu me movi pra mais perto da sua essência sem nem perceber e de repente, quando os olhos brilharam e o sorriso me fez sentir "diferente", eu captei a mensagem.
Eu andava tão sem vida, tão cabisbaixa e tão relapsa. Tão cansada de tudo e tão cheia de pequenos problemas... Não me conformava mais em ter apenas o que eu tinha, e quando percebi que podia TER seu sorriso mais perto, eu cedi. Eu me permiti ousar e querer e sentir... e o meu pecado me fez sentir viva novamente. Pensei que seria só coisa de momento, a julgar por tudo que acontecia comigo e por eu ser tão 'certinha' no momento errôneo. Mas toda vez que eu te vejo sorrir - e eu sei que é por mim - eu quero ceder de novo e de novo, esquecendo nosso mundo de verdade e as pessoas que podem me apontar uma arma pra cabeça, ao saberem dos fatos. Mas HOJE eu acordei de cabeça fria, com aquela vontade de levar tapa na cara que só eu conheço, e não decidi mais nada... Que a chuva olhe por nós e que eu consiga sorrir de novo em meio a tempestade, nos seus braços.
quinta-feira, 25 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Me deparo com várias sensações, que acontecem variadamente e sem uma média de intervalo individual. Tudo se mistura, tudo entra em conflito e de repente toma meus pensamentos como uma densa neblina, fazendo com que toda essa porrada de pensamentos, de um modo estranho, entre em inércia. Em sua forma mais pura. Dessa vez é aquela velha vontade de sumir que se apossou. Tentei descomplicar tudo, objetivar meus desejos e focar em uma solução plausível, talvez não para todos os lados, mas apenas mais fácil para mim - eu tenho essa tendência, de trazer o sofrimento sempre pro meu umbigo e depois de me conformar com ele, jogar para o outro interessado, com uma frieza escabrosa. Mas, voltando... queria me desprender de mim, desses conflitos e dessa imagem ou ilusão de vida, de toda a verdade absoluta que tomei como minha até agora, e percorrer o tempo para longe de mim, da minha vivência, das pessoas que conheço e dessa rotina que já está cansada. É uma ruptura de conceitos, uma tpm infalível, um incômodo constante, um gosto amargo, um peso na consciência e um medo terrível, que complicam o tudo em que estou perdida.
Não consigo tomar atitudes nem certas, nem erradas, nem duvidosas. Não consigo ver clareza, não consigo pensar adiante, tudo se resume nesse momento, em que as respostas necessárias são falhas e o que ainda me resta é a vontade do grito e do descanso.
Não consigo tomar atitudes nem certas, nem erradas, nem duvidosas. Não consigo ver clareza, não consigo pensar adiante, tudo se resume nesse momento, em que as respostas necessárias são falhas e o que ainda me resta é a vontade do grito e do descanso.
domingo, 21 de março de 2010
' Silence
Tenho andado mais pelo centro de São Paulo ultimamente...
Sempre que eu ia pra lá, sentia uma reviravolta interior, me inquietanto e me fazendo pensar que eu deixei algo lá. Um pedaço de mim, talvez. Não consigo explicar, mas seus prédios imponentes, aquela gente estranha - seja muito desarrumada ou arrumada demais -, seus contrastes mais famosos, seus becos mais inseguros e sua riqueza mais simples... sempre me atraíram. Então eu penso que se vivesse lá, meu conto de fadas subjetivo poderia ser realidade. E eu teria uma vida perfeita, porque viveria no meio daquelas pessoas intrigantes e visitaria lugares interessantes e teria a carreira perfeita e as roupas mais bem feitas e os sonhos delineados e o lar mais aconchegante e as melhores risadas com os amigos mais bem-queridos e por fim, e não menos importante, o céu mais azul, mais doce e mais conquistador... pelo resto da minha medíocre vida pacata.
Afora isso eu continuo perdida em meio a meus devaneios, com livros jogados no meu quarto, incógnitas infinitas sobre minha vida na cabeça, um tédio desprendedor particular e um medo imensurável de caminhar pelo lado errado de novo... É uma agonia que cresce e os pensamentos não findam de se martirizar, pensando e pensando numa nuvem de fumaça que não se acaba nunca mais.
Minha alma se revira em conflito. Apenas não sei mais o que é necessário saber. Acho que olhar pro teto e chorar até conseguir dormir não vai me adiantar muito hoje...
Silêncio pacato.
Só o que resta é meu interior aos berros, pedindo socorro, tentando solucionar, o que de longe não se pode.
Me conformar?
Jamais.
Como último relato: WAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHH!!
Sempre que eu ia pra lá, sentia uma reviravolta interior, me inquietanto e me fazendo pensar que eu deixei algo lá. Um pedaço de mim, talvez. Não consigo explicar, mas seus prédios imponentes, aquela gente estranha - seja muito desarrumada ou arrumada demais -, seus contrastes mais famosos, seus becos mais inseguros e sua riqueza mais simples... sempre me atraíram. Então eu penso que se vivesse lá, meu conto de fadas subjetivo poderia ser realidade. E eu teria uma vida perfeita, porque viveria no meio daquelas pessoas intrigantes e visitaria lugares interessantes e teria a carreira perfeita e as roupas mais bem feitas e os sonhos delineados e o lar mais aconchegante e as melhores risadas com os amigos mais bem-queridos e por fim, e não menos importante, o céu mais azul, mais doce e mais conquistador... pelo resto da minha medíocre vida pacata.
Afora isso eu continuo perdida em meio a meus devaneios, com livros jogados no meu quarto, incógnitas infinitas sobre minha vida na cabeça, um tédio desprendedor particular e um medo imensurável de caminhar pelo lado errado de novo... É uma agonia que cresce e os pensamentos não findam de se martirizar, pensando e pensando numa nuvem de fumaça que não se acaba nunca mais.
Minha alma se revira em conflito. Apenas não sei mais o que é necessário saber. Acho que olhar pro teto e chorar até conseguir dormir não vai me adiantar muito hoje...
Silêncio pacato.
Só o que resta é meu interior aos berros, pedindo socorro, tentando solucionar, o que de longe não se pode.
Me conformar?
Jamais.
Como último relato: WAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHH!!
sexta-feira, 12 de março de 2010
' Tudo que começa com muito pode acabar muito pior...
O copo está prestes a transbordar. Depois de tanta chuva caida mais do lado de fora, parece até incrível que faltem algumas gotas para preencher o objeto até a borda.
O que me pergunto é se só isso basta. Se era isso a resposta de vida que eu precisava, porque já parece tão pouco?
Preciso de ar e um tempo longe, pra variar.
Mas, sinceramente, tem horas que até desisto.
Tô cansada dessa gaiolinha miserável!
O que me pergunto é se só isso basta. Se era isso a resposta de vida que eu precisava, porque já parece tão pouco?
Preciso de ar e um tempo longe, pra variar.
Mas, sinceramente, tem horas que até desisto.
Tô cansada dessa gaiolinha miserável!
segunda-feira, 8 de março de 2010
' All in the name of the liberty !
Liberdade.
Eh o que esta faltando!
O que mais me vem a mente quando penso o que quero, em meio a essa rotina cansativa...
Eh pedir muito?
Sinceramente, acho que nao.
Voces poderiam entender, que esse mundo nao eh a toa, muito menos eu.
Por hora vou guardar essa revolta, mas que fique bem claro, nao me conformo! Ponto!
So pra constar - Sinto a liberdade quando ando de noite pela rua, quando caminho de manhazinha com os fones de ouvido me fazendo delirar e quando me deixo perder debaixo desse ceu imenso com mensagens nas entrelinhas das nuvens que desaparecem.
(post sem acento devido a porra do linux)
Eh o que esta faltando!
O que mais me vem a mente quando penso o que quero, em meio a essa rotina cansativa...
Eh pedir muito?
Sinceramente, acho que nao.
Voces poderiam entender, que esse mundo nao eh a toa, muito menos eu.
Por hora vou guardar essa revolta, mas que fique bem claro, nao me conformo! Ponto!
So pra constar - Sinto a liberdade quando ando de noite pela rua, quando caminho de manhazinha com os fones de ouvido me fazendo delirar e quando me deixo perder debaixo desse ceu imenso com mensagens nas entrelinhas das nuvens que desaparecem.
(post sem acento devido a porra do linux)
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